Cantilena para um tocadorde flauta cegoFlauta de noite se cerra,Presença líquida de um pranto,Todos os silêncios da terraSão as pétalas do teu canto.Espalha teu pólen na alfombraDo catre que por fim te acoiteMel de uma boca de sombraComo um beijo na boca da noiteE pois que as escalas que cansasNos dizem que o dia acabou,Faz-nos crer que os céus dançamPorque um cego cantou.
Da Blogosfera: Escola Portuguesa
Há 8 horas
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