A força da diplomacia


Nos últimos oito anos  os E.U.A. aplicaram sistematicamente a "diplomacia da força". Os resultados foram desastrosos, sejam quais forem as perspectivas com que os analisemos. Foram desastrosos quer para os E.U.A. quer para o resto do mundo, basta olhar para o Iraque, para o Afeganistão e para o Irão. Com o novo inquilino da Casa Branca (Obama), onde se aplicava a força cega, agora usa-se a inteligência. É a isto que eu chamo "a força da diplomacia".

Rui Tavares escreve hoje no Público uma crónica que aborda esta questão.

"Na sua mensagem, por exemplo, Obama referiu-se à "República Islâmica do Irão", o que em muitos sectores dos EUA é considerado uma capitulação. Para os neoconservadores não existe tal coisa e há que ser inflexível nessa opinião, pois para eles inflexibilidade é força. Obama parte de outro pressuposto: respeitar o outro implica reconhecer-lhe o direito a denominar-se e isso não diminui em nada a nossa auto-confiança. Só quem se conhece bem a si mesmo se arrisca a falar a linguagem do outro."

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