A Nossa Aldeia


Se olharmos para o céu numa noite limpa e escura, longe da poluição luminosa, veremos uma ténue faixa leitosa a atravessar os céus. Esta é a Via Láctea, lar do nosso Sistema Solar. Aqui existem pelo menos outras 200 mil milhões de estrelas (estimativas mais recentes proporcionam um número que rondam as 400 mil milhões) e seus planetas, milhares de enxames e nebulosas. Todos os objectos da Via Láctea orbitam um centro de massa comum, chamado Centro Galáctico. A idade da Via Láctea está calculada entre treze e vinte biliões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa dos catorze biliões de anos. Como galáxia, a Via Láctea é gigante, pois a sua massa situa-se provavelmente entre os 750 mil milhões e 1 bilião de massas solares, e o seu diâmetro é de cerca de 100 000 anos-luz.



A gravidade mantém a Via Láctea unida, e todas as suas estrelas giram em torno do centro, contudo, nem todas as estrelas se deslocam à mesma velocidade. A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação. Os seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão a uma distância maior do centro, movem-se a velocidades mais baixas do que a mais próximas. O Sol descreve uma órbita que pode ser considerada circular. A sua velocidade relativa ao Universo, é cerca de 225km/s, o seu período de revolução é de aproximadamente de 200 milhões de anos.

Semelhantes a outras galáxias, ocorrem Supernovas na Via Láctea em intervalos irregulares de tempo. Se não se encontrarem demasiadamente obscurecidas pela matéria interestelar, podem ser e têm sido observadas como eventos espectaculares a partir da Terra. Infelizmente, nenhuma ocorreu desde a invenção do telescópio (a última supernova observada na nossa Via Láctea foi estudada por Johannes Kepler em 1604).

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